Processo de injeção plástica: 6 erros para ficar atento


Erros no processo de injeção plástica geram perdas, retrabalhos e custos. Também podem criar produtos perigosos e ineficientes, com peças e componentes de baixa qualidade.
Ao buscar fornecedores de injeção de plástico, é importante conhecer os métodos e tecnologias utilizados. Afinal, os erros não ocorrem apenas devido à matéria-prima, mas também por temperatura, tempo, moldes e processos inadequados.
Explore os 6 erros mais comuns e entenda como garantir um controle de qualidade mais eficiente!
O que é e para que serve o processo de injeção plástica?
A injeção plástica é um processo industrial em que resinas termoplásticas previamente fundidas preenchem moldes sob pressão. Como resultado, após a solidificação do material, cria-se um componente, peça ou produto.
Esse processo utiliza polímeros termoplásticos que podem mudar do estado sólido para o líquido sem destruição. Exemplos incluem Polipropileno (PP), Acrilonitrila Butadieno Estireno (ABS) e Polietileno de Alta Densidade (PEAD).
6 erros para serem evitados no processo de injeção
Problemas na matéria-prima, método e tecnologia utilizados podem ocasionar erros no processo de injeção. Veja os principais para se atentar e evitar que ocorram:
1. Rebarbas
As sobras de material ao redor da peça geram a necessidade de acabamento e retrabalho, atrasando as entregas. Elas podem ser fruto de moldes mal dimensionados, problemas de linha de fechamento e temperaturas inadequadas durante a moldagem.
2. Mau preenchimento
A injeção de plástico incompleta é ainda mais problemática. Moldes inadequados, falta de pressão na injeção, cálculo inadequado do ponto de fusão e outros fatores levam ao preenchimento incompleto da cavidade. Assim, o produto se solidifica faltando partes.
3. Perda de cor
Manchas, cores não homogêneas, estrias e diferenças de tonalidade entre peças podem surgir por misturas inadequadas e contaminação do processo. Essa contaminação pode vir de restos de resina na câmara quente ou no bico da máquina de injeção, assim como problemas com matéria-prima utilizada.
4. Peças frágeis
A resistência da peça exige muito cuidado em relação às temperaturas utilizadas, ao tempo de resfriamento e às configurações da máquina. Uma causa comum de fragilidade são problemas no molde, como desequilíbrios, linhas de emendas e outros pontos vulneráveis.
5. Empenamentos
A distorção da peça costuma ocorrer por erros na etapa de resfriamento e solidificação. Ao acelerar esse processo de forma indevida, gera-se uma contração involuntária em pontos do material. Igualmente, pode estar relacionados a moldes irregulares.
6. Chupagem
As marcas de afundamento são depressões na superfície do plástico injetado, causadas na fase de resfriamento. Esse problema pode estar relacionado a erros no molde e configurações inadequadas da máquina.
Como garantir a qualidade no processo de injeção plástica?
Contar com fornecedores com conhecimento e experiência no processo de injeção é fundamental para evitar erros. Além disso, a tecnologia utilizada faz a diferença para que o resultado atenda às expectativas.
Na INTEP cada projeto tem uma abordagem específica em relação às técnicas e tecnologias utilizadas. Por isso, a melhor forma de mitigar erros no processo é contar com um fornecedor com expertise e soluções de inovação para garantir a qualidade.
Para conhecer os erros do processo de injeção mais a fundo, compartilhe o conteúdo nas suas redes sociais para que mais profissionais possam contribuir com experiências e ampliar a discussão sobre o assunto!
Em resumo
Injeção plástica é o processo de transformação industrial que utiliza polímeros termoplásticos como matéria-prima, fundindo e injetando este material em moldes. Assim, são criados produtos, componentes e peças padronizados.
Os erros mais comuns na injeção de plástico são:
– Rebarbas;
– Mau preenchimento;
– Perda de cor;
– Peças frágeis;
– Empenamentos;
– Chupagem.